Sem trilha, sem destino | Feedback que move, não queima |
Quem não enxerga o próximo passo trava. Estruturamos um mapa de carreira transparente e justo, para que cada advogado saiba onde está e até onde pode chegar. | Talento sem orientação vira turnover. Implantamos ciclos de feedback contínuo e PDIs práticos para transformar pontos cegos em ações de melhoria mensuráveis. |
Remuneração que faz sentido | Estratégia = Pessoas em ação |
Planos de pagamento confusos minam o engajamento. Criamos modelos de remuneração baseados em mérito, metas e valor entregue, alinhados aos resultados do escritório. | Visão sem execução é slide. Ligamos o desenvolvimento individual às metas estratégicas, garantindo que cada competência nova impulsione objetivos coletivos. |
Quando o CNJ digitalizou o Judiciário, a lógica era simples: mais acesso significa mais justiça. Excetuados os processos sob sigilo, qualquer pessoa, leiga ou profissional, pode hoje acessar nomes das partes, valores, teses jurídicas e documentos.
Mas aqui há um paradoxo: o que antes foi sinônimo de democratização e confiança da relação com o judiciário, agora se tornou um preconceito dito e repetido a toda voz: ‘os dados sensíveis de nossos clientes estão em risco, pois as empresas de Inteligência Artificial podem vê-los, acessá-los, e pior, usá-los’.
Derrubando os muros invisíveis
uma análise crítica sobre dados sensíveis e advocacia na era da IA
O debate acerca da exposição de dados sensíveis na advocacia digital parece girar sempre em torno dos mesmos polos: de um lado, o temor do uso indevido por grandes empresas de tecnologia; de outro, a crença nas garantias oferecidas por leis, políticas de privacidade e mecanismos de segurança. Mas, sob uma lente verdadeiramente crítica e lateral, talvez estejamos olhando para o lugar errado ou, no mínimo, deixando de enxergar as arestas mais perigosas do problema.
Ponto cego: a falácia da confiança delegada
Depositamos fé na robustez contratual e regulatória de corporações multinacionais, esquecendo que, nesta arquitetura digital, o elo mais fraco raramente é o código de conduta das gigantes. O verdadeiro risco pode residir em cadeias longas e opacas de subcontratação, data centers terceirizados, desenvolvedores desconhecidos em fusos horários remotos, ou até mesmo nos próprios usuários, que tendem a subestimar as consequências de um clique desatento.