Empresas que Curam

Despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo

Despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo, de Raj Sisodia e Michael J. Gelb

Empresas que Curam: Despertando a Consciência dos Negócios Para Ajudar a Salvar o Mundo, de Raj Sisodia e Michael J. Gelb, é uma obra poderosa que desafia a visão tradicional das empresas como meras máquinas de lucro. Em vez disso, propõe um modelo onde os negócios são forças para o bem, promovendo prosperidade, propósito e impacto positivo na sociedade.

Vamos mergulhar nessa análise para conectar os conceitos do livro à realidade do direito e das práticas jurídicas.

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No Brasil, o mercado jurídico se alimenta da complexidade, não da justiça. Se o sistema fosse realmente eficiente, quantos escritórios sobreviveriam?

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1. Desvendando o livro

Imagine um escritório de advocacia que não apenas busca sucesso financeiro, mas também se compromete com o bem-estar dos clientes, colaboradores e da sociedade.

Em vez de apenas ganhar causas, esse escritório se dedica a transformar vidas, promovendo justiça de forma ética e sustentável.

Esse é o princípio central do livro: as empresas podem ser agentes de cura para os desafios sociais e ambientais, ao mesmo tempo em que prosperam financeiramente.

Agora, reflita:

  • Como seu trabalho jurídico pode ir além da simples defesa de interesses e gerar um impacto positivo duradouro?
  • Você já considerou como a cultura organizacional do seu escritório afeta clientes e colaboradores?
  • Como equilibrar lucro e propósito sem comprometer sua atuação profissional?
  • Quais mudanças no seu ambiente de trabalho poderiam torná-lo mais humano e regenerativo?

 

A ideia de “curar” empresas pode parecer abstrata, mas, na prática, envolve lideranças conscientes, um ambiente de trabalho saudável e decisões que beneficiem todas as partes envolvidas.

No mundo jurídico, isso significa atuar com empatia, ética e visão de longo prazo.

Empresas que curam

Despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo, de Raj Sisodia e Michael J. Gelb

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Cenário prático:

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Advogados que falam sobre ética nos negócios, mas defendem empresas que exploram brechas legais para evitar impostos, estão curando ou perpetuando a doença?

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📌 O que o livro assume sem explicitar?

  1. A cura é necessária, logo, o sistema atual está doente.

    • O título já pressupõe que as empresas, como entidades econômicas, adoeceram ou adoeceram o mundo. Mas de que doença estamos falando?
    • É um problema moral? Sistêmico? Estrutural? Ou é apenas uma fase transitória do capitalismo?
  2. É possível alinhar propósito e lucro sem comprometer nenhum dos dois.

    • Mas será que empresas realmente podem prosperar sem, em algum momento, priorizar o interesse financeiro sobre o impacto social?
    • O modelo de negócios do capitalismo regenerativo é economicamente viável em larga escala?
  3. O problema está no modelo mental dos líderes, não na lógica do sistema.

    • O livro sugere que líderes conscientes podem reformular suas organizações, mas não questiona se o próprio sistema econômico tolera esse nível de transformação sem resistência estrutural.
    • Ou seja, será que um CEO pode “curar” sua empresa sem que a dinâmica de mercado o force a abandonar essa missão em prol da competitividade?

🔻 Paradigmas Restritivos – O que o livro evita questionar?

  • O modelo corporativo é inerentemente predatório?

    • Se sim, empresas que curam são apenas exceções inspiradoras?
    • Se não, por que essas empresas ainda são minoria no mercado global?
  • E se a mudança não vier das empresas, mas de fora delas?

    • O foco está nos empresários e executivos, mas e quanto às mudanças estruturais, como regulação, novos modelos tributários e políticas públicas?
    • Se a sociedade exigir empresas regenerativas (através de novas leis e regulamentações), o capitalismo consciente ainda seria uma escolha voluntária?

2. ESSÊNCIA (80/20) – ONDE ESTÁ A DISRUPÇÃO REAL?

O que torna Empresas que Curam inovador não é apenas a defesa do propósito, mas a tentativa de integrar essa ideia dentro de um sistema desenhado para priorizar retorno financeiro. Vamos examinar os três pilares centrais da tese e suas fragilidades implícitas.

🔹 Conceito 1: Capitalismo Regenerativo – Um Oxímoro Operacional?

Contexto e Significado:

O capitalismo tradicional opera com uma lógica de exploração: maximizar eficiência, reduzir custos, escalar produção. O capitalismo regenerativo propõe restaurar o que foi extraído e criar um ciclo sustentável de valor.

Potencial Transformador:

Se bem aplicado, esse conceito pode redefinir como negócios são estruturados. Empresas podem criar impacto positivo enquanto mantêm sua viabilidade econômica.

Ponto Cego:

Esse modelo funciona quando empresas estão em posição de sobra financeira para investir no bem-estar social. Mas o que acontece quando mercados apertam margens de lucro?

→ Hipótese alternativa: Empresas só podem curar até o ponto em que a concorrência não as força a abandonar esse ideal.


🔹 Conceito 2: Liderança Consciente – Utopia Executiva ou Necessidade Estratégica?

Contexto e Significado:

O livro propõe que líderes podem transformar empresas ao adotarem uma visão mais humana, promovendo cultura organizacional saudável e decisões éticas.

Potencial Transformador:

Uma liderança consciente pode evitar escândalos corporativos, melhorar a retenção de talentos e criar ambientes mais produtivos.

Ponto Cego:

O modelo de liderança consciente ignora pressões de acionistas e investidores. Um CEO pode até querer agir de forma ética, mas sua obrigação fiduciária é gerar retorno aos acionistas.

→ Hipótese alternativa: Liderança consciente só funciona plenamente em modelos de empresas privadas ou sociedades de propósito específico (como B Corps), onde não há pressão agressiva por retorno imediato.


🔹 Conceito 3: O Propósito Como Vetor de Crescimento – Realidade ou Marketing?

Contexto e Significado:

Empresas que operam com propósito atraem clientes e funcionários mais leais, criando uma vantagem competitiva sustentável.

Potencial Transformador:

O propósito pode ser um diferencial estratégico, tornando a marca mais resiliente e alinhada com novas gerações.

Ponto Cego:

Muitas empresas utilizam o “propósito” como discurso de marca, mas sem compromisso real com impacto positivo (greenwashing, social washing).

→ Hipótese alternativa: O propósito só se sustenta quando alinhado com incentivos financeiros concretos. Caso contrário, torna-se um ativo de marketing, não um motor de transformação.

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Se o capitalismo regenerativo realmente for o futuro, escritórios de advocacia terão coragem de rejeitar clientes cujo lucro depende da degradação social e ambiental?

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No direito empresarial brasileiro, ‘compliance’ muitas vezes significa apenas encontrar formas mais sofisticadas de manter práticas questionáveis dentro da legalidade. Isso é evolução ou apenas adaptação?

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3. Mapa do conteúdo 

UMA ANÁLISE CRÍTICA CAPÍTULO A CAPÍTULO

Aqui, desmontamos os capítulos do livro Empresas que Curam, destacando seus temas centrais, principais insights, desafios práticos e como essas ideias se conectam ao mundo jurídico no Brasil.

Aqui, desmontamos os capítulos do livro Empresas que Curam, destacando seus temas centrais, principais insights, desafios práticos e como essas ideias se conectam ao mundo jurídico no Brasil.

CapítuloTema CentralPrincipais InsightsExercícios PráticosConexão com Advocacia
1. O Chamado para Empresas que CuramO sistema empresarial atual está doente e precisa ser redesenhado para promover bem-estar e impacto positivo.🔹 O modelo tradicional de negócios prioriza o lucro, ignorando seu impacto na sociedade.🔹 Empresas podem ser agentes de regeneração, não apenas de extração. 🔹 Consumidores e funcionários exigem valores éticos e transparência.🛠️ Diagnóstico organizacional: seu escritório ou empresa age apenas para lucrar ou realmente busca um impacto positivo?⚖️ Escritórios de advocacia dependem da complexidade jurídica. Se o sistema fosse mais simples e justo, quantos sobreviveriam?
2. O Poder do PropósitoEmpresas que operam com um propósito claro criam mais valor para a sociedade e garantem sustentabilidade a longo prazo.🔹 Propósito não é um slogan, mas uma diretriz real para a tomada de decisões. 🔹 Negócios guiados pelo propósito atraem clientes e talentos mais engajados. 🔹 Propósito sem rentabilidade não se sustenta.🛠️ Revisão da missão do seu escritório: sua prática jurídica está alinhada com um impacto real ou apenas reproduz o status quo?⚖️ No Brasil, muitas bancas vendem “ética e compromisso” enquanto defendem grandes corporações que operam na zona cinza da legalidade. Há um limite entre advocacia e conivência?
3. Cultura Organizacional e Bem-EstarO ambiente interno das empresas determina a qualidade dos serviços e a retenção de talentos.🔹 Empresas que priorizam bem-estar são mais produtivas e reduzem turnover. 🔹 Cultura organizacional tóxica gera prejuízos invisíveis, como burnout e baixa inovação. 🔹 Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho não é um luxo, mas uma estratégia de longo prazo.🛠️ Autoavaliação: sua equipe tem um ambiente de trabalho saudável ou é um espaço de alta rotatividade e exaustão?⚖️ Escritórios de advocacia brasileiros são conhecidos por jornadas extenuantes e um modelo meritocrático predatório. Isso é inevitável ou existe outra forma de estruturar a advocacia?
4. Liderança ConscienteO impacto de um negócio depende diretamente da visão e da postura de seus líderes.🔹 Liderança não é só comando, mas influência e inspiração. 🔹 CEOs e sócios que adotam uma visão consciente criam empresas mais resilientes. 🔹 Escuta ativa e empatia são habilidades essenciais, não secundárias.🛠️ Avaliação da sua liderança: você age como um líder que inspira mudanças ou apenas gerencia demandas?⚖️ Sócios de grandes escritórios são formados para gerar receita, não para liderar. O que aconteceria se a advocacia priorizasse desenvolvimento humano na gestão?
5. Impacto Social e Empresas RegenerativasNegócios não podem apenas minimizar danos; precisam regenerar a sociedade e o meio ambiente.🔹 Modelos regenerativos são a próxima evolução dos negócios. 🔹 Empresas que apenas “reduzem danos” podem estar mascarando práticas nocivas. 🔹 A regulação global está pressionando empresas a adotarem práticas ESG.🛠️ Investigação jurídica: analise um contrato ou caso recente e identifique se ele promove regeneração ou apenas minimiza impacto negativo.⚖️ A advocacia ESG cresce no Brasil, mas será que ela realmente transforma o mercado ou apenas legitima práticas empresariais pouco efetivas?
6. Sustentabilidade e o Futuro dos NegóciosEmpresas que ignoram a sustentabilidade estão condenadas à irrelevância.🔹 Negócios devem considerar impacto ambiental, social e financeiro simultaneamente. 🔹 O consumo consciente está moldando novas regras de mercado. 🔹 Regulações ambientais serão cada vez mais rigorosas e impactarão todos os setores.🛠️ Análise de riscos ESG: sua área de atuação está preparada para novas regulamentações ambientais e sociais?⚖️ Com novas diretrizes ESG, escritórios precisam ir além do compliance e ajudar empresas a criarem impacto genuíno. Mas há interesse real nisso ou apenas pressão regulatória?
7. Empresas Que Curam na PráticaTransformar negócios exige métricas, processos e mudanças estruturais concretas.🔹 Pequenas ações criam grandes mudanças ao longo do tempo. 🔹 O sucesso da empresa regenerativa depende de compromisso real, não apenas discurso. 🔹 Transparência e medição de impacto são essenciais para evitar greenwashing.🛠️ Criação de um plano de ação: liste três mudanças concretas que podem tornar sua prática jurídica mais sustentável e regenerativa.⚖️ Escritórios de advocacia podem realmente operar com impacto positivo ou sempre estarão a serviço de quem paga mais?

📌 Reflexão Final: Empresas Que Curam são o Futuro ou Apenas um Nicho Temporário?

O livro argumenta que empresas podem atuar como forças de cura, mas isso só será verdade se a estrutura do mercado permitir que esse modelo prospere. Se não houver incentivos reais e mudanças regulatórias, o capitalismo regenerativo pode ser apenas uma exceção inspiradora – e não uma tendência dominante.

Na advocacia, a provocação é ainda mais urgente: escritórios de advocacia podem ser agentes de regeneração ou sempre estarão presos à lógica da maximização de honorários e defesa de interesses corporativos?

O que você acha? O modelo de empresas que curam é uma transição inevitável ou apenas um discurso bonito dentro de um sistema que se recusa a mudar?

Empresas realmente curam ou apenas redefinem sua própria existência?

Se Empresas que Curam estiver certo, veremos uma revolução corporativa nos próximos anos. Mas se suas premissas forem falhas, o capitalismo consciente será apenas um nicho, incapaz de reformular um sistema maior.

A questão final não é se empresas podem curar, mas se elas podem fazê-lo sem romper com as regras do jogo que sempre jogaram.

Agora devolvo a provocação:

  • O sistema econômico atual permite empresas que curam, ou essas empresas são apenas anomalias temporárias?
  • Podemos confiar no capitalismo regenerativo como solução estrutural ou ele é uma utopia seletiva?

A análise está aberta. Vamos desconstruir ainda mais?

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A pior crise em um escritório de advocacia não é a financeira – é a crise de identidade. Quando um advogado ou uma banca perdem a clareza sobre quem são e o que oferecem, a queda se torna apenas uma questão de tempo.

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Se advogados são os arquitetos do ambiente de negócios, por que ainda constroem estruturas que favorecem a exploração em vez da regeneração

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6. Plano de estudos – Leituras e práticas em 7 Dias

Agora, um plano para absorver Empresas que Curam de forma estratégica e crítica, sem apenas consumir o conteúdo passivamente.

DiaPáginasTemas-ChaveDesafio ReflexivoAplicação Prática
11-40A Doença das EmpresasO que realmente está doente: o modelo econômico ou a mentalidade dos líderes?Identifique três práticas nocivas comuns no mercado jurídico.
241-80Propósito nos NegóciosEmpresas podem ter propósito real ou ele sempre será um instrumento de marketing?Reavalie a missão do seu escritório e veja se ela reflete um impacto genuíno.
381-120Cultura OrganizacionalBem-estar é um diferencial competitivo ou um luxo acessível só a empresas ricas?Observe como seu ambiente de trabalho influencia sua produtividade e ética.
4121-160Liderança ConscienteCEOs têm poder para mudar culturas empresariais ou são reféns dos acionistas?Liste três atitudes de um líder consciente e veja se elas existem na sua organização.
5161-200Capitalismo RegenerativoEsse modelo pode substituir o capitalismo tradicional ou sempre será uma exceção?Pesquise empresas que dizem adotar esse modelo e veja se há contradições em suas práticas.
6201-240Impacto Social e ESGEmpresas curam porque querem ou porque são forçadas a isso?Analise um caso jurídico recente envolvendo ESG e veja se a empresa foi proativa ou reativa.
7241-280Implementação PráticaEmpresas regenerativas são financeiramente sustentáveis ou acabam cedendo ao mercado?Crie um plano de ação realista para tornar seu ambiente profissional mais regenerativo.

CONHECIMENTOS CONECTADOS – O QUE EMPRESAS QUE CURAM IGNORA OU SUBESTIMA?

Se Empresas que Curam propõe uma visão regenerativa dos negócios, precisamos conectá-lo a outras perspectivas para entender seus limites e possibilidades. Vamos explorar:

  • Teorias Complementares (que fortalecem a tese do livro)
  • Perspectivas Opostas (que questionam se o modelo é viável)
  • Insights Interdisciplinares (ideias de outros campos que ampliam a discussão)

🔹 Teorias Complementares – O Capitalismo Consciente Pode Funcionar?

  1. Capitalismo Consciente (John Mackey & Raj Sisodia)

    • Expande a ideia de que empresas podem equilibrar lucro e propósito.
    • Sugere que consumidores recompensam marcas éticas, criando um ciclo sustentável de valor.
    • Ponto cego: funciona melhor em mercados de alto valor agregado (Apple, Tesla), mas pode ser impraticável para setores de baixa margem.
  2. Teoria das Partes Interessadas (Edward Freeman)

    • Defende que empresas não devem focar apenas nos acionistas, mas em um ecossistema de stakeholders (funcionários, clientes, sociedade).
    • Ponto cego: falta um modelo prático para equilibrar interesses conflitantes sem sacrificar competitividade.
  3. Economia Donut (Kate Raworth)

    • Propõe um modelo econômico sustentável que respeite limites planetários e necessidades humanas.
    • Ponto cego: exige uma mudança profunda nas regras do capitalismo, algo que o livro evita discutir.

🔻 Perspectivas Opostas – Empresas Não Curam, Apenas Sobrevivem

  1. O Mito da Responsabilidade Corporativa (Milton Friedman)

    • A única função de uma empresa é gerar lucro para os acionistas. Se ela se compromete com impacto social, está desviando seu propósito.
    • Contra-argumento: Essa visão ignora mudanças sociais e ambientais que exigem novas abordagens para negócios.
  2. Desenvolvimento Sustentável é um Contrassenso? (Ulrich Brand & Markus Wissen)

    • Modelos de capitalismo sustentável são apenas greenwashing sofisticado; o verdadeiro problema é o crescimento infinito dentro de um planeta finito.
    • Contra-argumento: O crescimento pode ser redesenhado para ser regenerativo, mas isso exigiria mudanças estruturais que vão além do que Empresas que Curam propõe.

🔀 Insights Interdisciplinares – O Que O Direito e a Filosofia Dizem Sobre Isso?

  1. Direito e ESG (Environmental, Social and Governance)

    • Regulamentações ambientais e sociais estão forçando empresas a adotar práticas mais éticas, independentemente da vontade dos CEOs.
    • Implicação: Empresas que “curam” só existem porque há pressão externa para isso?
  2. Ética e Pragmatismo (John Dewey)

    • A ética empresarial deve ser baseada em resultados concretos, não apenas boas intenções.
    • Pergunta-chave: Empresas que promovem bem-estar são realmente diferentes ou apenas adotam narrativas estratégicas para preservar sua reputação?
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No Brasil, a lei nem sempre reflete justiça, e a advocacia nem sempre reflete consciência. Até que ponto o direito pode ser um instrumento de transformação real e não apenas de manutenção do status quo?

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8. Resumo da resenha

Empresas curam ou apenas ajustam a narrativa?

A análise desmontou a tese do livro e explorou seus pontos cegos, mas isso não significa que Empresas que Curam não seja uma proposta válida. O real desafio é responder:

  • Esse modelo pode existir sem incentivos externos?
  • Empresas regenerativas podem competir em mercados predatórios?
  • Capitalismo consciente é uma transição inevitável ou apenas uma utopia de nicho?

O livro acerta ao propor um novo modelo de negócios, mas evita uma questão fundamental: o sistema permitirá que ele prospere?

Agora, a provocação final: Você acredita que empresas podem curar ou elas apenas mudam suas estratégias para sobreviver?

Essas perguntas são desenhadas para gerar reflexão profunda, mas sem julgamentos.

Advocacia que Cura! É possível ou apenas uma utopia?

Se Empresas que Curam propõe um novo modelo para os negócios, a pergunta inevitável é: a advocacia pode seguir esse caminho?

O mercado jurídico, especialmente no Brasil, é historicamente estruturado para atender à lógica do litígio, da complexidade regulatória e da maximização de honorários.

O que aconteceria se a advocacia fosse redesenhada para prevenir conflitos ao invés de lucrar com eles? Se os escritórios priorizassem impacto social real em vez de apenas defender os interesses de quem paga mais?

A ideia de uma “advocacia que cura” levanta desafios profundos:

🔹 É possível equilibrar ética e rentabilidade em um mercado hipercompetitivo?

🔹 O atual modelo de cobrança por hora incentiva soluções rápidas ou prolongamento estratégico dos processos?

🔹 Os advogados podem ser agentes de transformação social, ou estão presos à função de operacionalizar um sistema jurídico que beneficia poucos?

Se as empresas podem “curar”, a advocacia também pode. Mas, para isso, seria necessário romper com padrões históricos de atuação, reconfigurar modelos de negócios jurídicos e desafiar a cultura interna dos escritórios tradicionais.

A pergunta final não é se essa transformação é desejável, mas sim: quem teria coragem de começar?

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